Arquivo mensal: Março 2014

Supertaça europeia disputa-se a 12 de agosto em Cardiff

A Supertaça europeia de futebol, disputada entre as equipas vencedoras das Ligas dos Campeões e da Europa, vai realizar-se em 12 de agosto, em Cardiff, anunciou esta segunda-feira o diretor da federação galesa da modalidade.

“Será a primeira vez que um encontro jogado sob a égide da UEFA se realiza na nossa capital (Cardiff) e estamos convictos de que não será a última”, sublinhou o diretor da Federação Galesa de Futebol (FAW), Jonathan Ford.

O pontapé de saída será dado às 19:45, no estádio da equipa de futebol do Cardiff, que alinha na I Liga inglesa, e que não deve ser confundido com o Millennium, utilizado pela formação de râguebi.

Na Supertaça europeia de 2013, disputada em Praga, o Bayern de Munique venceu o Chelsea no desempate por pontapés da marca da grande penalidade (5-4), após empate 2-2 nos 120 minutos regulamentares.

Publicado em UEFA  a 17 de fevereiro de 2014

Portugal conhece adversários para fase de qualificação do Euro2016

A seleção portuguesa vai defrontar Dinamarca, Sérvia, Arménia e Albânia no Grupo I de qualificação para o Campeonato da Europa de futebol de 2016, que vai ser disputado em França. A equipa das “quinas”, uma das nove cabeças-de-série no sorteio hoje realizado em Nice, ficou integrada no único agrupamento com cinco equipas, pelo que vai disputar dois jogos particulares com França, já qualificada para a fase final.

As 53 seleções sorteadas, divididas por nove agrupamentos, vão disputar, entre setembro e outubro de 2015, as 23 vagas para o primeiro Europeu com 24 equipas.

Os dois primeiros classificados de cada grupo e o melhor terceiro qualificam-se diretamente para a fase final, a disputar entre 10 de junho e 10 de julho de 2016, enquanto os restantes oito terceiros vão disputar os “play-offs”, em novembro de 2015.

Publicado em RTP a 23 de fevereiro de 2014

Futebolistas lusos entre mais requisitados na Europa

Portugal é uma das nações com mais representantes nos principais campeonatos europeus de futebol. Os jogadores portugueses estão entre os mais “requisitados” dentro da Europa, o que garante ao país a sexta posição num “ranking” liderado pelo Brasil.

A conclusão é do estudo anual elaborado pelo Observatório do Futebol e dado a conhecer esta segunda-feira. Segundo o “Estudo Demográfico” incluído no relatório, havia, em Outubro de 2013, 152 futebolistas portugueses a atuar em clubes estrangeiros, um número que coloca Portugal a par da Alemanha na lista dos mais representados no Velho Continente.

Embora se tenha verificado um ligeiro decréscimo face ao ano anterior – na época passada, eram 169 os portugueses a jogar por emblemas europeus -, os atletas nacionais continuam a estar entre os mais apreciados, sendo apenas “ultrapassados” pelos jogadores brasileiros (471), franceses (306), sérvios (211), argentinos (196) e espanhóis (178).

De realçar que a primeira liga do Chipre é a que conta com um maior número de portugueses: no total, atuam no campeonato cipriota 37 futebolistas lusos, o equivalente a quase um quarto do total de “emigrantes”, apesar de este número ter também ficado aquém do máximo verificado na época passada naquele país (67).

 Publicado em Boas Notícias  a 21 de janeiro de 2014

Schumacher na primeira curva do circuito do Bahrein

O Circuito Internacional do Bahrein anunciou que vai batizar a primeira curva da pista com o nome do alemão Michael Schumacher, em homenagem ao sete vezes campeão do mundo de Fórmula 1, que se encontra em coma há dois meses.

Esta homenagem irá realizar-se no próximo dia 6 de abril, data em que se comemora o décimo aniversário do Grande Prémio do Bahrein, cuja primeira edição, em 2004, foi ganha por Schumacher.De acordo com um comunicado dos organizadores, Schumacher ajudou no desenvolvimento inicial do circuito, em que ofereceu os seus conhecimentos para o desenho do traçado.

A porta-voz da família de Michael Schumacher, Sabine Kehm, agradeceu o gesto e afirmou que o antigo piloto de Fórmula 1 vai gostar muito da ideia, uma vez que é um “reconhecimento da sua paixão pelo desporto”.

Esta não é a primeira vez que o alemão dá nome a uma curva de um traçado de automobilismo. O Nurburgring, na Alemanha, foi o primeiro a batizar o “S” (8/9) com o nome de Schumacher, em 2007.

Michael Schumacher está há dois meses em coma, depois de ter sofrido um acidente de esqui nos Alpes franceses, no passado 29 de dezembro.

Publicado em O Jogo a 02 de março de 2014

UEFA ajuda futebol feminino finlandês

O futebol feminino na Finlândia está a dar importantes passos graças a um inovador projecto financiado pela UEFA, através do qual antigas futebolistas ajudam a preparar as suas sucessoras.

O Programa de Desenvolvimento do Futebol Feminino da UEFA contribuiu decisivamente para o andamento de um inovador novo projecto na Finlândia.

A decorrer desde 2011, o programa “Treinadora-Jogadora” tem ajudado o futebol feminino a desenvolver-se, com antigas futebolistas a oferecerem a sua vasta experiência no treino e desenvolvimento de jovens jogadoras. As lendárias ex-internacionais Laura Österberg Kalmari, que vestiu 130 vezes a camisola da selecção principal do seu país, Anne Mäkinen e Jessica Julin, ambas com 116 jogos pela Finlândia, decidiram, depois de terminarem as respectivas carreiras como futebolistas, assegurar-se de que a sua enorme experiência não era desperdiçada pelo futebol feminino finlandês.

Financiado a 100 por cento pelo Programa HatTrick da UEFA, que ajuda as federações nacionais de futebol europeias, o novo projecto “Treinadora-Jogadora” ofereceu às três antigas futebolistas a possibilidade de se manterem ligadas à modalidade. Todas elas passaram a colaborar com as selecções nacionais finlandesas, fazendo a ligação entre jogadoras e treinadoras como um elemento extra dentro da estrutura da equipa.

“A ideia passa por usar a experiência de futebolistas de topo em benefício do futebol finlandês”, explica o seleccionador Andrée Jeglertz. “Queremos mantê-las ligadas ao futebol, servindo de exemplo às jogadoras mais jovens.”

Mäkinen foi a primeira ex-futebolista a abraçar o projecto, com Österberg Kalmari e Julin a juntarem-se mais tarde, trabalhando também com as selecções femininas mais jovens. “Penso que tem sido positivo para todos”, explicou Jeglertz. “As treinadoras-jogadoras mantêm-se em contacto com as futebolistas e servem de elo de ligação entre estas e a equipa técnica. Com a sua experiência, são extremamente importantes para as novas futebolistas e, ao mesmo tempo, mantêm-se junto da modalidade que tanto amam. As outra futebolistas dão-lhes um enorme valor.”

O papel de “Treinadora-Jogadora” é, intencionalmente, bastante flexível, podendo sempre adequar a sua função à situação com a qual se deparam. “Não tem de ser um papel totalmente definido. A ‘Treinadora-Jogadora’ está presente e isso, só por si, é já uma ajuda”, reflecte Jeglertz, antes de oferecer um exemplo.

“Tivemos uma futebolista, ainda muito jovem que estava a pensar deixar a modalidade. Mas, depois de uma longa conversa com a Jessica Julin, acabou por mudar de ideias. Não é fácil para um treinador saber aquilo que uma jogadora pensa ou sente. A ‘Treinadora-Jogadora’ coloca-se na posição da futebolista com maior facilidade.”

O projecto tem-se revelado um êxito e Jeglertz considera que este nunca teria arrancado sem o apoio do Programa HatTrick da UEFA. “Não seria possível. Somos um país pequeno, ainda com muitos desafios pela frente, e a UEFA ofereceu-nos esta fantástica possibilidade de arrancarmos com algo deste género.”

Jeglertz destaca que o projecto “Treinadora-Jogadora” terá de tornar-se num processo normal. “Cabe-nos, agora, dar o próximo passo e assegurar que envolvemos mais antigas futebolistas do que as três actualmente envolvidas. Várias futebolistas de grande experiência vão, naturalmente, retirar-se nos próximos anos e teremos de saber aproveitar os seus vastos conhecimentos e experiências, mantendo-as ligadas ao futebol.”

As três primeiras “Treinadoras-Jogadoras” foram as pioneiras. E, no futuro, o papel das antigas jogadores pode ser praticamente qualquer um dentro do mundo do futebol. E, para além disso, o envolvimento de mulheres não terá sequer de partir de largos anos de prática da modalidade ao mais alto nível. Há, por exemplo, jogadoras que são forçadas a deixar os relvados ainda bastante jovens, devido a lesões, e faz também parte dos planos da federação finlandesa incluí-las neste projecto.

“Estamos a trabalhar nisso”, confirma Jeglertz. “Estamos a tentar perceber de que forma usar estas jogadoras em prol do futebol finlandês, talvez como tutoras de jovens jogadoras a nível distrital e regional. É evidente que estamos a transformar este projecto num processo que se continuará a desenvolver ao longo dos próximos anos.”

E o que espera Jeglertz para esses próximos anos? “Contamos ter um programa que ofereça a todas as jogadoras internacionais que se retirem a possibilidade de continuarem ligadas ao futebol – e não só jogadoras internacionais, mas também jogadoras de clubes finlandeses.” Um projecto admirável, que parece destinado a trazer vastos benefícios ao futebol finlandês no futuro.

Publicado em UEFA a 05 de março de 2014

Bruxelas revê em ligeira alta ritmo da retoma económica na Europa

A Comissão Europeia reviu hoje em alta as previsões de retoma da economia europeia, projetando crescimentos de 1,5% na União Europeia e de 1,2% na zona euro, que vão acelerar para 2,0 e 1,8% em 2015.

 Nas previsões de inverno hoje divulgadas, o executivo comunitário prevê “a continuação da retoma económica na maioria dos Estados-membros e na União Europeia [UE] como um todo”, apontando que, depois da saída da recessão na primavera de 2013 e de três trimestres consecutivos de um crescimento muito ténue, o Produto Interno Bruto (PIB) vai crescer de uma forma mais consistente em 2014 e 2015.

Os valores agora projetados por Bruxelas encontram-se ligeiramente acima daqueles antecipados em novembro passado, por ocasião das previsões de outono publicadas a 05 de novembro passado, que projetavam crescimentos de 1,4% e 1,1% na UE e zona euro para este ano, e de 1,9% e 1,7% em 2015, respetivamente, “acrescentando” assim uma décima a cada projeção.

“A retoma está a ganhar terreno na Europa, depois de um regresso ao crescimento em meados do ano passado. O fortalecimento da procura interna este ano deverá ajudar-nos a alcançar um crescimento mais equilibrado e mais sustentável. O reequilíbrio da economia europeia está a progredir e a competitividade externa a melhorar, particularmente nos países mais vulneráveis”, comentou o comissário europeu dos Assuntos Económicos.

Olli Rehn advertiu, todavia, que “o pior da crise pode estar para trás, mas tal não é um convite para ser complacente, uma vez que a retoma é ainda modesta”.

“Para consolidar a retoma e criar mais empregos, precisamos de continuar no caminho das reformas económicas”, disse.

A Comissão considera também que os riscos, como uma nova perda de confiança, estão agora mais equilibrados do que no outono passado, e “arrisca” mesmo que a retoma até pode ser mais forte que o esperado, o que aconteceria no caso do “risco positivo” de serem levados a cabo mais reformas estruturais, o que poderia estimular o crescimento, designadamente através do investimento, e a capacidade do setor bancário para conceder empréstimos.

Segundo Bruxelas, a consolidação orçamental também está a produzir resultados, com os défices a continuarem a descer, devendo cair em média para os 2,7% na UE e 2,6% no espaço monetário único.

A nível do desemprego, Bruxelas não é tão otimista, admitindo que continuará a níveis muito elevados, apenas com ligeiros recuos, estimando que, no conjunto da UE, recue para os 10,7% em 2014 e 10,4% em 2015 (depois dos 10,9% em 2013), e na zona euro abrande para os 12% este ano e 11,7% no próximo (contra 12,1% no ano passado).

Publicado em RTP a 25 de fevereiro de 2014

Fraudes com cartões aumentaram na Europa

As fraudes com cartões bancários na Europa aumentaram em 2012 devido, principalmente, a um maior número de burlas na internet, segundo um relatório do Banco Central Europeu (BCE) publicado hoje.

Este estudo abrange os países que fazem parte do SEPA, espaço único de pagamentos em euros, ou seja os 28 da União Europeia (UE), Islândia, Liechtenstein, Mónaco, Noruega e Suíça.

“As fraudes com cartões bancários no seio do SEPA aumentaram em 2012 pela primeira vez desde 2008”, constata o BCE no estudo.

O montante total das fraudes em 2012 foi avaliado em 1,33 mil milhões de euros, ou seja mais 14,8% que em 2011.

No entanto, este valor das fraudes de 2012 representa um decréscimo de 9,3% face ao nível de 2008, tendo as transações com cartões bancários aumentado 17% em 2012 comparativamente a 2008, sublinha ainda o BCE.

Quanto à parte de fraude no total das transações (de 3.500 mil milhões de euros), esta cifrou-se em 0,038% em 2012, depois de 0,036% em 2011, 0,040 em 2010 e depois de um pico de 0,050% em 2009.

Em concreto, os dados reunidos pelo BCE e pelos 18 bancos centrais da zona euro demonstram que em valor, cerca de 60% das fraudes com cartões bancários em 2012 resultaram de pagamentos postais, por telefone e na internet, ligadas à explosão das compras ‘online’ desde 2008.

Este tipo de fraude, que aumentou 21% de 2011 para 2012, também foi observada nos países que se esforçaram para melhorar a segurança dos pagamentos com cartões na internet, adianta o BCE.

“Estes dados demonstram que nos devemos manter vigilantes em relação às fraudes com cartões bancários, mesmo vendo que o nível de contrafação é inferior no seio da zona SEPA como fora, graças à adoção de normas de segurança muito elevadas”, afirmou o vice-presidente do BCE, Vitor Constâncio, citado no estudo.

Publicado em RTP a 25 de fevereiro de 2014

Bruxelas mantém supervisão em Lisboa até 2037

Portugal vai continuar a ser supervisionado por Bruxelas “pelo menos até 2026”, uma fiscalização que poderá ir “até 2036 ou 2037”, havendo missões regulares a cada seis meses, disseram à Lusa dois analistas de mercado.

As regras europeias determinam que, quando um país termina um programa de assistência financeira, a vigilância pós-programa mantém-se até que o país em causa pague pelo menos 75% do montante recebido, havendo missões duas vezes por ano, independentemente da forma como venha a sair do programa.

“De acordo com uma maioria simples, com a previsão do escalonamento de dívida que ainda temos para pagar e sabendo que os prazos [de maturidade dos empréstimos de Bruxelas] são de 19,5 anos, em média, diria que teremos uma supervisão até 2036 ou 2037, por aí”, afirmou João Pereira Leite, analista do Banco Carregosa, em entrevista à agência Lusa.

No entanto, para João Pereira Leite, a maior dificuldade que Portugal enfrenta “são os próximos cinco anos”, período em que haverá “mais certezas sobre o que vai ser o escalonamento do pagamento da dívida portuguesa”, o que estará dependente sobretudo da capacidade de a economia crescer.

“Se temos falta de visibilidade para os próximos cinco anos, para os próximos 25… É muito difícil ter visibilidade sobre 2036. Que seguramente vamos ser vigiados nos próximos 20 anos, não tenho dúvidas; se o pagamento da dívida vai ser feito como nós hoje conseguimos escalonar para os próximos anos, acho que ninguém sabe com certeza se vai ser assim ou ligeiramente diferente ou muito diferente”, resumiu o analista.

Já segundo o presidente da Informação de Mercados Financeiros (IMF), Filipe Garcia, Portugal estará “seguramente sob vigilância” da União Europeia (UE) “pelo menos até 2026”, mas o analista admite que o país só pague 75% do empréstimo europeu “pela década de 2030”.

“Pelo menos até essa altura [2026], em que ainda não pagamos nada, estaremos seguramente sob vigilância”, afirmou, sublinhando que só a partir desse ano está previsto, conforme o perfil de dívida está atualmente negociado, que Portugal comece a amortizar o empréstimo concedido pela União.

Relativamente à eventualidade de Portugal ter que vir novamente a reescalonar a dívida, Filipe Garcia recordou que só se estima que o país reembolse 75% do empréstimo “pela década de 2030”, pelo que, “seguramente, as coisas se alterarão até lá”.

“Há que ter a noção que é um tipo de dívida que já foi reescalonada e que é reescalonável”, afirmou, salientando que “não só os mercados sabem isto, como o consideram saudável para a sustentabilidade da dívida”.

Para o analista da IMF, a “vigilância” europeia manifestar-se-á “sobretudo sob a forma de influência política”: “Estamos aqui sobretudo num jogo político, de influência mútua, em que Portugal vai tentar fazer passar a mensagem de que não pode ajustar de forma demasiadamente rápida, porque isso não trará sustentabilidade à dívida, e a Europa tentará sempre fazer com que Portugal não fuja dos critérios do Pacto de Estabilidade e Crescimento, sob a ameaça velada de retirar esse apoio futuro”.

No caso de Portugal, dos 79,4 mil milhões de euros recebidos no âmbito do resgate financeiro, 27,4 mil milhões vêm do Fundo Monetário Internacional (FMI) e os restantes 52 mil milhões vêm de Bruxelas. Segundo as regras europeias, os parceiros europeus vão continuar a realizar avaliações regulares no país até que 75% deste valor seja reembolsado.

O IGCP, a agência que gere a dívida pública portuguesa, disponibiliza uma simulação do calendário de amortização da dívida de médio e longo prazo, que não inclui a extensão de maturidades, uma vez que o prazo de pagamento final dos empréstimos do Mecanismo Europeu de Estabilidade (MEE) não está ainda definido e vai ser operacionalizado apenas perto da respetiva data de amortização original.

Publicado em RTP a 07 de março de 2014

Comissão Europeia doa 45 mil euros a associação e liceu portugueses

O presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, decidiu investitr 45.000 euros do Prémio Europeu Carlos V, entregue esta quinta-feira, em Espanha, no conhecido Liceu Camões e ainda na Associação CAIS, em Lisboa. O mesmo visa distinguir o papel desempenhado pelo português durante a crise financeira europeia, nomeadamente a constante aposta na UE “para enfrentar os desafios da atualidade”.

No total, o montante do prémio ascende aos 90.000 euros, mas, metade é destinada pelos galardoados a bolsas de estudo promovidas pela Academia Europeia de Yuste. No caso de Durão Barroso, este decidiu contemplar aqueles trabalhos que integrassem o domínio das relações entre a Europa, a América do Norte e a América Latina.

Por outro lado, os restantes 45.000 euros foram escolhidos pelo presidente para apoiar causas na área da edução e do apoio social como as  obras de requalificação do Liceu Camões, em Lisboa, e o trabalho da Associação CAIS junto dos sem-abrigo.

Fundado em 1092, o Liceu Camões é uma das mais prestigiadas escolas secundárias de Lisboa e do país, estando, inclusive, classificado como monumento de interesse público desde 2012. Ainda assim, o edifício onde Durão Barroso estudou e fez o ensino secundário encontra-se, hoje, num avançado de degradação e a precisar de financiamento para urgentes obras de restauro.

Publicado em Boas Notícias a 17 de janeiro de 2014

Science4you cria projeto com a Comissão Europeia

A empresa portuguesa Science4you vai criar, em conjunto com a Comissão Europeia, um projeto que tem como objetivo sensibilizar os alunos portugueses para o desenvolvimento sustentável através do envio gratuito de materiais didáticos para entidades escolares. A iniciativa prevê ainda a realização de torneios e concursos.

A Science4you – empresa que se dedica à produção, desenvolvimento e comercialização de brinquedos educativos – acaba de lançar o projeto “Europa Sustentável”, iniciativa promovida pela Comissão Europeia, através do Centro de Informação Jacques Delors.

Através do envio de materiais didáticos, em formato de jogos de tabuleiro, para entidades escolares de todo o país (de escolas a universidades), e através da dinamização de atividades paralelas, o projeto Europa Sustentável irá sensibilizar crianças do 1º ciclo ao ensino universitário para o desenvolvimento sustentável (nas suas três vertentes: económica, ambiental e social) e para a ação da União Europeia nesta área.

Torneios e concursos
Além destes materiais, e com base nos jogos de tabuleiro criados pela Science4you – Rota 2020 – será desenvolvido um torneio nacional com três etapas distintas: Institucional, Distrital e Nacional.

Cada escola/agrupamento inscrito vai receber um jogo por cada três turmas participantes de cada ciclo de escolaridade, até um máximo de cinco jogos por cada ciclo.Paralelamente ao Torneio Rota 2020, decorrerá também o concurso Jornadas Ecológicas que irá desafiar turmas e clubes de alunos dos vários ciclos de escolaridade a desenvolver projetos ligados às várias facetas do desenvolvimento sustentável e a submete-los a concurso nacional.

Está ainda prevista, para Abril, uma atividade destinada ao público universitário designada “Tu Ensinas”, através da qual a Science4you vai desafiar alunos deste nível de ensino a realizar protótipos de brinquedos relacionados com o desenvolvimento sustentável.

Publicado em Boas Notícias a 20 de fevereiro de 2014