Juventudes partidárias defendem maior participação cívica dos jovens

Representantes das juventudes partidárias defendem a necessidade de uma abordagem diferente para cativar o envolvimento dos jovens na vida política.

A presidente da JSD, Margarida Lopes, debruçava-se sobre “que causas movem os jovens?” respondendo que os jovens continuam interessados na política mas através de outros meios.

“A ideia que eu tenho é que os jovens estão afastados da classe política, dos partidos e da política convencional o que não significa que não se interessem por política ou pelos temas que lhes dizem respeito. Há é outras formas de participar. Hoje em dia não se têm de circunscrever aos partidos ou às juventudes partidárias ou associações, há outros foros menos formais que lhes permitem que eles possam dar a sua opinião”, afirmou.

Francisco Rodrigues dos Santos, presidente da JP,  quando questionado sobre o envolvimento das associações estudantis com os movimentos partidários  afirmou que ambas “preenchem um campo fundamental para a cidadania ativa”.

António Azevedo, da JCP, considera que hoje em dia é muito mais fácil fazer propaganda a uma viagem de finalistas do que uma propaganda política nas escolas, justificando o afastamento dos mais jovens graças às constantes desilusões políticas.

Adaptação da notícia publicada no Diário de Notícias a 27 de setembro de 2018