Mesmo que a qualidade do ar tenha melhorado na Europa na última década, estima-se que tenham ocorrido milhares de mortes prematuras em decorrência de doenças relacionadas com a poluição: 417 mil óbitos em 2018 nos 41 países analisados no relatório – destes, 4900 só em Portugal. O relatório divulgado pela entidade esta segunda-feira foi feito com base em quatro mil estações de monitorização do ar na Europa durante o ano de 2018.

A partir deste trabalho foi possível perceber que, dos 27 países da União Europeia, apenas seis (Bulgária, Croácia, República Checa, Itália, Polónia e Roménia) ultrapassaram o teto máximo de partículas finas estipulado na Diretiva dos Tetos Máximos das Emissões da Comissão Europeia. Portugal cumpriu todos os compromissos relativos à qualidade do ar impostos ao nível europeu.

“Os dados da Agência Europeia do Ambiente  provam que investir numa melhor qualidade do ar é investir numa melhor saúde e produtividade para todos os europeus. Políticas e ações que sejam coerentes com a ambição de ‘poluição zero’ na Europa conduzem a vidas mais longas e saudáveis e a sociedades mais resilientes”, sublinhou o diretor-executivo, Hans Bruyninckx, em conferência de imprensa.

Adaptação da notícia de JN/Agências publicada no Jornal de Notícias a 23 de novembro de 2020