O crescimento económico vai regressar à zona euro que, impulsionada por Espanha e Alemanha deverá avançar 1,7% em 2016, diz o FMI.
Alemanha e Espanha vão recuperar o crescimento económico já este ano e ajudar, desta forma, a zona euro a crescer mais do que o esperado. A previsão é do FMI que esta terça-feira atualizou o seu Economic Outlook para a economia mundial.
Num ano que será de “desafios”, com a China a pressionar todos os países do mundo, o FMI reviu em baixa o crescimento para a economia mundial. Em 2015, o mundo terá crescido 3,1%, em 2016 e 2017 crescerá 3,4% e 3,6% – menos do que Lagarde esperava em outubro. Será, por isso, um ano de “desilusão”, diz o FMI.
A pesar no crescimento – ou falta dele – estará a China que “atravessa um período de transição económica” e que deverá crescer ao ritmo mais baixo dos últimos 25 anos: 6,3% em 2016, reduzindo para 6% em 2017. “O crescimento da economia chinesa está a evoluir como o previsto, mas com uma desaceleração mais rápida do que o esperado”, refere o FMI, sinalizando um travão nas exportações e importações como consequência do desinvestimento e da desaceleração da atividade industrial.
Apesar disto, na zona euro, o crescimento será acima do que se previa inicialmente: 1,7%, o mesmo que a Alemanha, sozinha, deverá conseguir já este ano e uma décima acima do que inicialmente se previa.
Notícia publicada no Dinheiro Vivo a 19 de janeiro.