Portugal cria muito emprego pouco qualificado e mal pago

Comissão Europeia aponta dedo à “elevada proporção” de empregos criados nas baixas qualificações e aos “salários abaixo da média”.

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Portugal está a conseguir criar emprego e a um ritmo significativo, mas o número de postos de trabalho associados a qualificações mais baixas e a salários reduzidos é “elevado”, alerta a Comissão Europeia. Isto encerra perigos.

A tendência, que não é nova sequer, limita o potencial da economia, o crescimento a prazo, além de ser um impedimento para as pessoas virem a ter mais rendimento, poder de compra e maior qualidade de vida.

A falta de investimento dos últimos anos pode ter agravado ainda mais o problema, pois acabou por limitar ainda mais as oportunidades, têm alertado repetidamente várias instituições, como a própria Comissão, o FMI, o Banco de Portugal ou a OCDE.

O Dinheiro Vivo procurou saber junto da Comissão, em Bruxelas, o que pode explicar o embaratecimento aparente da economia via fator trabalho (comparativamente aos seus parceiros europeus) quando há várias medidas no terreno para devolver salários, como a atualização do salário mínimo.

Notícia publicada no Dinheiro Vivo a 13 de novembro.