Rússia admite ter sido origem de nuvem radioativa na Europa

No passado dia 20 de Novembro, a agência russa de meteorologia Rosguidromet admitiu ser a Rússia a responsável pela elevada concentração de ruténio-106, uma substância radioativa, na Europa.

O ruténio-106 originou uma nuvem radioativa, detetada em setembro em várias regiões da Rússia, pelas estações de observação de Arguaiach e Novogorny, entre 25 de setembro e 1 de outubro, confirmando os registos de várias entidades europeias que monitorizaram a situação.

Esta nuvem começou a ser detetada noutros países a 29 de setembro e o Instituto de Radioproteção e Segurança Nuclear (IRSN) de França, determinou, após investigação que, provavelmente, a origem dos gases radioativos se situava entre o rio Volga e a Cordilheira dos Urais, que engloba a Rússia.

“Os níveis de concentração de ruténio no ar na Europa, incluindo a França, não têm consequência tanto para a saúde humana como para o ambiente”, observou o IRSN.

Texto adaptado de notícia publicada no Diário de Notícias a 20 de novembro de 2017