Ao contrário da União Europeia, que tem contratos com empresas ocidentais – Moderna, AstraZeneca, Johnson & Johnson, Sanofi-GSK, Pfizer-BioNTech e CureVac -, a Hungria prossegue no caminho ao lado da Bielorrússia, Índia e Emirados Árabes Unidos: testa a vacina russa Sputnik V que, segundo Moscovo, tem uma eficácia de 95%.
Após as primeiras doses, caso as autoridades aprovem, o país receberá maiores quantidades da vacina russa e está em aberto a possibilidade de um fabricante húngaro poder começar a produzi-las no próximo ano.
Ainda assim, o país da Europa Central também se declara aberto às vacinas europeias ou americanas. “Seria irresponsável da parte do povo húngaro renunciar a uma das suas opções”, afirmou o ministro húngaro das Relações Exteriores, Peter Szijjarto.
Adaptação da notícia do DN/AFP no Diário de Notícias a 20 de novembro de 2020