Esta segunda-feira, o Dia Internacional da Mulher assinala-se em Portugal com protestos presenciais e online, com a intenção de reivindicar medidas contra a violência e desigualdade de género.
A plataforma Greve Feminista Internacional vai estar presente na praça Luís de Camões, em Lisboa, e na praça do Marquês, no Porto. “Sabemos que a crise sanitária nos impôs restrições por razões de saúde pública, mas nas nossas vidas não existe tempo, nem lugar de espera, porque as violências, discriminações e desigualdades múltiplas já existentes se multiplicaram e aprofundaram”, admitiu uma porta voz do movimento, que reúne vários coletivos e associações feministas.
Também a Rede 8 de Março, outro conjunto de associações e organizações políticas, organizou uma assembleia online, marcada para as 18h e vários protestos na rua, em Braga, coimbra, Faro, Lisboa, Porto, Angra do Heroísmo e Ponta Delgada.
Os mais recentes dados do Instituto Europeu para a Igualdade de Género (EIGE) mostram que a pandemia reforçou os “conflitos sobre o equilíbrio vida-trabalho, especialmente para as mulheres com filhos pequenos”. Na primeira vaga de covid-19, mais de 2 milhões de mulheres perderam os seus postos de trabalho na União Europeia, e Portugal foi o 5.º país da Europa com maior perda de trabalho feminino, de acordo com os dados do segundo trimestre de 2020.
Adaptação de notícia da Agência Lusa, publicada no site da Rádio TSF a 8 de Março de 2021.