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Portuguesa lidera programa internacional para estudar o mar profundo

A bióloga marinha Ana Hilário, do Centro de Estudos do Ambiente e do Mar da Universidade de Aveiro, é uma das mentoras do “Challenger 150”. O programa quer reunir investigadores de todo o mundo para, nos próximos 10 anos, pesquisarem sobre as extensões de água situadas entre os 200 e os 11000 metros abaixo da superfície do oceano.

Ana Hilário acredita que o programa “Challenger 150” possa reunir investigadores de todo o mundo. | Foto: DR

A intenção do programa é gerar mais dados geológicos, físicos e biológicos, que poderão ser usados para compreender como as mudanças no mar profundo afetam todo o meio marinho e a vida no planeta. O novo conhecimento ajudará a decidir sobre questões como a exploração mineira nos fundos oceânicos, a pesca e a conservação da biodiversidade, bem como a política climática.

A ação é desenvolvida em parceria com Kerry Howell, investigadora na Universidade de Plymouth (Reino Unido) e especialista em Ecologia do Mar Profundo. Cientistas de 45 instituições de 17 países já declararam apoio ao Challenger 150 e a intenção é juntar mais pessoas para que haja reconhecimento da Organização das Nações Unidas (ONU) e, consequentemente, apoio financeiro para o desenvolvimento do projeto.

Adaptação da notícia de Zulay Costa publicada no Jornal de Notícias a 25 de novembro de 2020.


Ministro irlandês tranquiliza crianças sobre o Pai Natal

O ministro das Relações Exteriores irlandês, Simon Coveney, confirmou a decisão do governo no parlamento de Dail, em Dublin, numa intervenção que tem sido muito divulgada e elogiada nas redes sociais: o Pai Natal foi considerado um trabalhador essencial e não estará sujeito às restrições de viagens impostas devido à pandemia de covid-19, quando chegar à Irlanda.

Discurso do ministro das Relações Exteriores no parlamento já se tornou viral. | © DR

A mensagem divulgada no último dia 26 foi pensada propositadamente para as crianças. No discurso, Coveney confirmou ainda que o Pai Natal já garantiu às autoridades a sua intenção de voar para a Irlanda a 24 de dezembro, como acontece todos os anos na noite de Natal. No entanto, o ministro alertou que as crianças deveriam permanecer nas suas camas durante a noite, pois há a necessidade de cumprir o distanciamento social do Pai Natal.

O discurso também foi divulgado no perfil de Simon Coveney na rede social Twitter.

Adaptação da notícia de DN publicada em Diário de Notícias em 01 de dezembro de 2020

Portugal mais próximo de atingir metas climáticas

Portugal é o país da União Europeia (UE) mais perto de atingir as suas metas climáticas de redução de emissões até 2030, relativamente aos níveis de 2005, segundo um relatório publicado esta segunda-feira pela Comissão Europeia.

A previsão é que, com as medidas atuais, Portugal ultrapasse em 23% a meta estipulada para 2030 | Foto: Arquivo/ Fernando Fontes / Global Imagens

No relatório, o executivo comunitário prevê que, com as medidas atuais, Portugal ultrapassará em 23% a meta estipulada pela Comissão Europeia para 2030 (uma redução de 17% das emissões de gases com efeito de estufa relativamente aos níveis de 2005), atingindo um declínio de 40% das emissões.

Em comunicado, o vice-presidente executivo da Comissão Europeia encarregado do Pacto Verde Europeu, Frans Timmermans, referiu que o relatório mostra que “é possível reduzir as emissões fazendo crescer a economia”, mas que são necessários mais esforços: em 2019, as emissões de gases com efeito de estufa no conjunto da UE atingiram o nível mais baixo nas últimas três décadas, tendo-se registado um declínio de 24% relativamente aos níveis de 1990.

Adaptação da notícia de JN/Agências publicada no Jornal de Notícias a 30 de novembro de 2020


Poluição provocou quase 5 mil mortes em Portugal

Mesmo que a qualidade do ar tenha melhorado na Europa na última década, estima-se que tenham ocorrido milhares de mortes prematuras em decorrência de doenças relacionadas com a poluição: 417 mil óbitos em 2018 nos 41 países analisados no relatório – destes, 4900 só em Portugal. O relatório divulgado pela entidade esta segunda-feira foi feito com base em quatro mil estações de monitorização do ar na Europa durante o ano de 2018.
Mesmo que a qualidade do ar tenha melhorado, a poluição ainda é um grande problema. | Foto: @angelareinosa/Unsplash

A partir deste trabalho foi possível perceber que, dos 27 países da União Europeia, apenas seis (Bulgária, Croácia, República Checa, Itália, Polónia e Roménia) ultrapassaram o teto máximo de partículas finas estipulado na Diretiva dos Tetos Máximos das Emissões da Comissão Europeia. Portugal cumpriu todos os compromissos relativos à qualidade do ar impostos ao nível europeu.

“Os dados da Agência Europeia do Ambiente  provam que investir numa melhor qualidade do ar é investir numa melhor saúde e produtividade para todos os europeus. Políticas e ações que sejam coerentes com a ambição de ‘poluição zero’ na Europa conduzem a vidas mais longas e saudáveis e a sociedades mais resilientes”, sublinhou o diretor-executivo, Hans Bruyninckx, em conferência de imprensa.

Adaptação da notícia de JN/Agências publicada no Jornal de Notícias a 23 de novembro de 2020

Controlo nas fronteiras não foi eficaz para conter Coronavírus

O ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, considerou esta segunda-feira que o maior controlo nas fronteiras internas do espaço Schengen, durante os primeiros meses da pandemia, não foi eficaz para conter o novo coronavírus – apenas criou problemas para o mercado interno.

Para o ministro da Administração Interna de Portugal, o fechamento das fronteiras criou apenas problemas para o mercado interno | © Filipe Pinto/Global Imagens

O governante português participou do 1.º Fórum Schengen, que juntou por videoconferências ministros da Administração Interna da União Europeia (UE), deputados ao Parlamento Europeu e membros da Comissão Europeia.

Em vez de medidas individuais contra a circulação no Espaço Schengen, Cabrita defendeu a adoção de critérios comuns, em coordenação com os ministérios da Saúde e com o Centro Europeu de Prevenção e Controlo das Doenças.

Adaptação da notícia da Lusa publicada no site da Rádio TSF a 30 de novembro de 2020.

Natal da Rainha de Inglaterra será longe da família

É habitual que a Rainha Isabel II e o seu marido, Filipe, passem a quadra natalícia em Sandringham, no leste de Inglaterra, com os restantes membros da família. Mas, este ano, a monarca ficará em Windsor também durante as festas de final de ano. O anúncio foi feito nesta terça-feira (01), pela casa real britânica.

A intenção é evitar riscos de contágio de Covid-19. | © CHRIS JACKSON / BUCKINGHAM PALACE / AFP

A monarca, de 94 anos, passou grande parte da pandemia de Covid-19 em auto isolamento por causa da sua avançada idade. A rainha adiou compromissos públicos e mudou-se da sua residência oficial, em Londres, para Windsor, castelo a oeste da capital, a 19 de março, quando a pandemia começou.

A Grã-Bretanha já registou mais de 59 mil mortes em quase 1,65 milhões de casos, sendo que os idosos estão entre os grupos de maior risco.

Adaptação da notícia de DN/AFP publicada no Diário de Notícias a 01 de dezembro de 2020

Fim de ano sem festas

O primeiro-ministro António Costa revelou, esta terça-feira, que o Natal de 2020 será diferente e que não haverá festas de Ano Novo. O calendário escolar mantém-se inalterado, sem a antecipação de férias de que se tem falado.

“Não vai poder ser um Natal normal”, afirma primeiro-ministro António Costa.                Foto: MÁRIO CRUZ/LUSA

 

“Vamos todos fazer o esforço para podermos ter o Natal com as melhores condições possíveis, mas logo a seguir, há uma coisa que posso antecipar desde já, é que a passagem do ano vai ter todas as restrições porque aí não pode haver qualquer tipo de tolerância”, avisou.

Ainda assim, a esperança é que haja pelo menos um presente para a população antes de o ano acabar: A Agência Europeia do Medicamento espera pronunciar-se sobre as vacinas da Moderna e da Pfizer até 29 de dezembro.

Adaptação da notícia de AC publicada no Jornal de Notícias  a 01 de dezembro de 2020.

Novas tecnologias podem vir a melhorar as condições de vida

Um novo relatório da ONU  avança que as novas tecnologias, desde inteligência artificial à edição genética, têm capacidade para melhorar a nossa vida  mas que também podem levar  a uma maior desigualdade.

O relatório  avalia como as novas tecnologias  podem ser usadas para atingir as metas das Nações Unidas para 2030: erradicar a pobreza extrema, preservar o meio ambiente e promover o crescimento económico.

“Saúde e longevidade, prosperidade para todos e sustentabilidade ambiental estão ao nosso alcance se aproveitarmos o poder dessas inovações, no entanto, essas mesmas tecnologias também levantam sérias preocupações”, advertiu o secretário-geral da ONU.

António Guterres apelou aos governos que adotem políticas que regulem a equidade e ética das novas tecnologias.

O relatório de 175 páginas realça que os países em desenvolvimento ainda não usufruem a 100% os benefícios  das suas tecnologias. Milhares de pessoas ainda recorrem à mão de obra humana, e não têm a educação adequada para poderem dar o salto para uma mão de obra tecnológica.

Por outro lado, o relatório do Departamento de Assuntos Económicos e Sociais da ONU adverte à faceta “não humana” das novas máquinas que poderão reforçar preconceitos e formas de exclusão já existentes”.

O facto de estas novas tecnologias já competirem com pessoa por um lugar no mercado de trabalho e de, por exemplo, nos anúncios do facebook, já serem usadas formas de manipular e espalhar um discurso de ódio e de preconceito na rede social influência, desde logo,  o consumidor.

Adaptação da notícia publicada no Diário de Notícias a 09 de outubro de 2018

 

Juventudes partidárias defendem maior participação cívica dos jovens

Representantes das juventudes partidárias defendem a necessidade de uma abordagem diferente para cativar o envolvimento dos jovens na vida política.

A presidente da JSD, Margarida Lopes, debruçava-se sobre “que causas movem os jovens?” respondendo que os jovens continuam interessados na política mas através de outros meios.

“A ideia que eu tenho é que os jovens estão afastados da classe política, dos partidos e da política convencional o que não significa que não se interessem por política ou pelos temas que lhes dizem respeito. Há é outras formas de participar. Hoje em dia não se têm de circunscrever aos partidos ou às juventudes partidárias ou associações, há outros foros menos formais que lhes permitem que eles possam dar a sua opinião”, afirmou.

Francisco Rodrigues dos Santos, presidente da JP,  quando questionado sobre o envolvimento das associações estudantis com os movimentos partidários  afirmou que ambas “preenchem um campo fundamental para a cidadania ativa”.

António Azevedo, da JCP, considera que hoje em dia é muito mais fácil fazer propaganda a uma viagem de finalistas do que uma propaganda política nas escolas, justificando o afastamento dos mais jovens graças às constantes desilusões políticas.

Adaptação da notícia publicada no Diário de Notícias a 27 de setembro de 2018

Emprego garantido para alunos de TI

Devido a escassez de alunos de tecnologias de informação, e a dificuldade de recrutamento, a Sonae ofereceu dez vagas de emprego nesta área, onde daria 1000 euros por mês e mais subsídios  aos alunos, no ano passado. Este ano conta com 75 vagas.

A procura de perfis tecnológicos ganhou cada vez mais relevância na Sonae, por ser uma necessidade transversal a todo o mercado de trabalho, o que gera uma guerra de talento, em que a procura e a oferta não se encontram equilibradas.

“Há efetivamente uma falta de mão-de-obra na área das TI”, realçou Inês Buekenhout, consultora de TI & Digital Division da Robert Walters Portugal. E, diz Paulo Ayres, “se o número de candidatos nesta área duplicasse ainda continuaria a existir procura por parte das empresas”.

Muitas empresas estão a apostar no lançamento de academias de formação internas., como é o exemplo da Glintt, empresa de serviços tecnológicos na saúde, que já abriu inscrições para a terceira edição da Academia Glintt, um programa de formação remunerado, com salários entre os 730 e os mil euros, que visa responder às necessidades de recursos humanos da empresa, inclusive na área das TI, diz Inês Viana Pinto, gestora dos recursos humanos.

O programa Contacto da Sonae segue a mesma filosofia. Os jovens selecionados este ano, para preencher as 75 vagas, foram acompanhados durante nove meses pelos diretores de departamento, para desenvolverem competências profissionais e expandirem a rede de contactos dentro do grupo.

Adaptação da notícia publicada no Diário de Notícias a 17 de outubro de 2018